Isto significa que se não atingirmos o estado chamado de confiança,
não seremos capazes de revelar a Luz superior. Isso porque a Luz é
alcançada e percebida neste vaso de confiança, ou seja, temos que ter
certeza que está em nosso poder fazer isso e só depende de nós. Se essa
sensação interior surgir em nós, seremos certamente bem sucedidos e
revelaremos a Luz.
O grau de vida é definido pelo grau de confiança da pessoa, e quanto
mais forte é a sensação de confiança, mais a Luz se revela dentro dela.
Mesmo agora, nós estamos num oceano de Luz infinita, mas devido à falta
de confiança (o vaso para a revelação da Luz), sentimo-nos neste estado
minúsculo – num ponto negro central, dando-nos a sensação mais fraca
possível de vida, chamada “este mundo”.
Se quisermos adquirir uma maior sensação de vida, em esferas cada vez
elevadas, até a última esfera (infinita e ilimitada), isso depende
apenas de quão certos estaremos de que podemos alcançá-la apenas dentro
da nossa união.
Não pode haver dúvidas e falta de confiança, como pensamentos de que
este não é o momento certo para fazê-lo, que talvez possamos fazer isso
amanhã ou no dia seguinte. No momento em que atingirmos essa confiança,
todos juntos, nós romperemos imediatamente a Machsom.
Até mesmo a sensação de nossa vida aqui, neste mundo, depende do
sentimento de confiança. Quanto maior a confiança, maior será a sensação
da vida material.
A Luz e o nosso ego estão jogando um com o outro, e nós estamos no
meio, entre eles. Tudo depende apenas do nível de nossa confiança: se
seremos capazes de superar o egoísmo a cada momento e nos unir à Luz,
aspirando a ser como ela.
Esta guerra não pára por um momento, porque logo que nos elevamos
acima de determinado estado, um desejo mais egoísta é imediatamente
revelado para nos dar a oportunidade de elevá-lo a um nível superior. É
por isso que nós precisamos realizar um trabalho interno constante:
descidas e subidas, alternando sem parar.
Nós temos que compreender que todas as descidas nos são dadas para
superá-las e, desta forma, atingirmos uma confiança ilimitada. E a única
solução aqui é nos separar de nós mesmos e nos unir ao grupo. Nele eu
devo encontrar a grande força que pode me engolir e me levar ao próximo
nível, como o útero de uma mãe, o AHP do superior.
Na medida em que eu sou capaz de me unir a este elevador, ele vai
continuamente me elevar a níveis mais altos. Eu só preciso me unir a ele
o tempo todo acima do meu egoísmo, que ficará cada vez menos no meu
caminho.
Minha tarefa é apenas subir acima da recepção em doação, a fé acima
da razão, e essa ação só é possível no grupo. Eu tentarei continuamente
fazer isso, enquanto o meu ego me jogará para todos os lados, me
distraindo com assuntos triviais, e depois com assuntos que são mais
importantes e sérios, até que eu finalmente me separe dele e deixe de
sentir o quanto eu obti.
Todo o nosso trabalho se resume a isto. E se a cada momento eu não me
sinto mais profundamente dentro do grupo, da sociedade e da confiança
comum que adquirimos juntos, eu saio do meu vaso, do nosso desejo comum
em revelar o mundo espiritual, e não alcanço nada. É assim que eu perco a
confiança.
Toda a nossa confiança se baseia na pessoa se apegar ao grupo e lá
encontrar a força que lhe permitirá alcançar continuamente níveis
espirituais mais elevados.
Que alegria vir de novo encontrar os nossos Amigos no etéreo espaço desta Internet que une gentes de todos os lugares!
ResponderEliminarTemos tido anos muito difíceis, mas hoje consegui actualizar os nossos quatro blogues principais. No Poesis Viva está um Poema lindo do José António, no Caminho do Coração estão os nossos votos de novo ano e no Observatório uma espécie de prece...
No Newsletter from Lisbon também há um novo post.
Abraços,
Isabel
Lá passarei. Abraços calorosos.
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