Mullá Nasrudin tinha um búfalo, cujos chifres eram bem afastados um do outro. Sempre imaginava que, caso conseguisse instalar-se entre eles, seria exactamente como estar sentado num trono.
Um dia, o animal sentou-se bem próximo, e a coisa mais simples do mundo seria acomodar-se entre os chifres. Nasrudin não pôde resistir à tentação. O búfalo, quase de imediato, levantou-se e jogou-o longe. A sua mulher, ao encontrá-lo desmaiado no chão, começou a chorar.
"Não chore", disse Nasrudin assim que voltou a si.
"Tive meu sofrimento, mas ao menos realizei também o meu desejo."
Um dia, o animal sentou-se bem próximo, e a coisa mais simples do mundo seria acomodar-se entre os chifres. Nasrudin não pôde resistir à tentação. O búfalo, quase de imediato, levantou-se e jogou-o longe. A sua mulher, ao encontrá-lo desmaiado no chão, começou a chorar.
"Não chore", disse Nasrudin assim que voltou a si.
"Tive meu sofrimento, mas ao menos realizei também o meu desejo."
Verdade, às vezes um prazer pode gerar uma dor, mas com consciência, não reclamamos, miramos no que queríamos e o preço baixa!
ResponderEliminarAbraços!
Amigo,
ResponderEliminarÉ verdade... Há um ditado popular..."Vale mais um gosto, que três vinténs" ou actualmente...que 3 cêntimos.
Gostei,
Mer
Olá Fausto,
ResponderEliminarÉ a primeira visita ao seu blog e senti-me em casa.
OM SHANTI,
Clo
O desejo é um prisão. Nunca vamos enxergar como tal, enquanto ele existir em nossa alma. Namaste
ResponderEliminarFreud explica o ser desejante. Este Mulla Nasrrudin é uma peça. Obteve o desejo e sofrimento veio junto. Gente, parece que conhecemos bem esta historieta. Familiar, né! Abração Fausto
ResponderEliminarAbraços calorosos e cheios de paz...
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